Ambiente Em Destaque

Embalagens biodegradáveis a partir de fungos

A ideia foi desenvolvida numa tese de mestrado por uma aluna da UTAD e o projeto já foi premiado pela empresa ValorFito e selecionado numa candidatura ao Programa COHiTEC do ano passado.
Versão para impressão
por redação

Alexandra Rebelo, aluna de Engenharia Mecânica da Universidade de Trás-os-Montes (UTAD), sob a coordenação das docentes e investigadoras da UTAD, Paula Luísa Braga da Silva e Guilhermina Marques, defendeu recentemente a tese de mestrado intitulada “Caracterização e desenvolvimento da produção de um compósito de origem natural”.

O trabalho de investigação consistiu no desenvolvimento e caracterização de um compósito de origem natural – “polímero verde” – com aplicações potenciais, entre as quais, embalagens biodegradáveis, como alternativa ecológica ao esferovite (poliestireno expandido, EPS), contribuindo para a redução dos impactos ambientais destes materiais e redução das emissões de CO2.

O objetivo do trabalho foi desenvolver um bio polímero totalmente biodegradável à base de resíduos agrícolas e florestais colonizados por fungos. No estudo foram comparadas três espécies de fungos e diferentes combinações de resíduos para a otimização das características mecânicas do produto.

“Os fungos possuem quitina na sua constituição, proporcionando rigidez ao material, pelo que o bio compósito desenvolvido poderá ser utilizado na produção de embalagens absorventes ao choque, proteção de taludes e vasos para reflorestação”, explica Alexandra Rebelo.

A orientadoras do trabalho Guilhermina Marques e Paula Silva evidenciam “o valor deste tipo de trabalhos que trazem novas ideias aliadas à evolução tecnológica e que utilizam materiais mais amigos do ambiente”.

A empresa Valorfito premiou já este projeto inovador que também foi selecionado numa candidatura ao programa COHiTEC, em março do ano passado, e que visa apoiar a valorização do conhecimento produzido e instituições nacionais de I&D e desenvolver competências dos participantes na área do empreendedorismo.

As investigadoras esperam, agora, que o produto desenvolvido possa chegar ao mercado, já que o seu potencial foi reconhecido por entidades ligadas às áreas da reflorestação e das plantas ornamentais.

Comentários

comentários

PUB

Live Facebook

Correio do Leitor

Mais recentes

Passatempos

Subscreva a nossa Newsletter!

Receba notícias atualizadas no seu email!
* obrigatório

Pub

Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Saiba mais aqui.

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close