Leitores do The Guardian elegem o melhor de Lisboa

Este mês, o jornal britânico publicou um artigo com dicas dos leitores sobre a cidade de Lisboa. O recente Museu do Aljube, os cacilheiros do Tejo, o Hot Clube de Portugal e as casas de banho públicas do Terreiro do Paço (isso mesmo: o WC!) são alguns dos destaques do artigo. 

 

Fugindo aos locais tradicionais, as dicas dos leitores deixam sugestões inesperadas para quem visita a capital. Logo no início do roteiro surge o percurso turístico “City of Spies” (Cidade de Espiões, em português) que o projeto Lisbon  Walker oferece e que passa por alguns locais emblemáticos utilizados, durante a II guerra mundial, pelos espies que passaram por Lisboa.

 

A viagem de apenas 2.75 euros até Cacilhas, com acesso ao Cristo Rei e a oportunidade de tirar uma selfie com a ponte 25 de Abril em pano de fundo e uma refeição, no restaurante Ponto Final, com vista para Lisboa, é outra das dicas. 

 

O artigo prossegue com uma subida ao bar Park, na Calçada do Combro, ou ao restaurante do Chapitô, ambos locais que oferecem das melhores vistas sobre Lisboa, e ainda uma visita ao “jardim secreto” da Estufa Fria. 

 

Na área da cultura, os locais eleitos são o Hot Clube, descrito como um os clubes de jazz mais antigos da Europa, e o museu do Aljustrel inaugurado em 2015 no edifício da antiga cadeia da PIDE e que revela, nos seus quatro pisos, as memorias da repressão da ditadura.
 

Para comer, a recomendação recai sobre o restaurante O Gaiteiro ou o espaço Sol e Pesca, ambos na zona do Cais do Sodré. 

O artigo inclui também, e talvez esta seja a sugestão mais surpreendente, rasgados elogios à casa de banho pública do Terreiro do Paço, dinamizada pela Renova, que é descrita como um espaço que proporciona uma “experiência única”, ao oferecer um mundo colorido que até deixa o utilizador escolher a cor do papel higiénico que quer usar.