Os dois animais fazem parte das duas novas equipas do GIP, sendo que cada um deles é acompanhado por um agente da GNR, igualmente treinado para identificar agentes incendiários e materiais que tenham sido usados na ignição de combustões, para diminuir o tempo de investigação e utilização de recursos humanos nos casos de incêndios provocados por mão criminosa.
Estas duas equipas integram a última vertente do programa “ferramentas cinotécnicas”, que surgiu em 2007 com o objetivo apoiar a investigação criminal, explica Costa Pinto, capitão do GIP, à agência Lusa.
Além destas equipas de deteção de causas de incêndios, existem 300 binómios em todo o país direcionados para a investigação de vestígios biológicos, cadáveres e restos mortais, deteção de policarbonatos, papel moeda e tintas, e deteção de suspeitos e combate à imigração ilegal.
“Este programa teve início no pós caso Maddie, com a necessidade de deteção de cadáveres e de outros vestígios como o sangue. [As equipas cinotécnicas] detetam vestígios que depois são recolhidos pelos peritos e que indiciam, neste caso, origem criminosa”, diz Costa Pinto.