Este gene é conhecido pelo seu papel vital no desenvolvimento de todos os organismos vivos, na fase embriónica, mas uma equipa da Universidade da Virgínia descobriu que o gene desempenha um papel importante, na vida adulta, em termos da saúde cardiovascular.
Os investigadores da Escola de Medicina da Universidade de Virgínia (EUA) descobriram que o gene desempenha um papel crucial na prevenção da aterosclerose ao tornar as paredes das artéricas mais elásticas evitando a sua rotura (o que causa AVC, enfartes e ataques cardíacos).
Quando os investigadores bloquearam o gene em ratinhos, depararam-se com a formação de placas maiores, menos estáveis e mais perigosas (repletas de lípidos, células mortas e componentes danosas para o sistema).
A equipa acredita, assim que é possível criar fármacos anti-envelhecimento que potenciem a ação do gene Oct4 prevenindo problemas cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.
A descoberta também poderá beneficiar a área da medicina regenerativa. Os investigadores acreditam que o Oct4 e a sua família de genes podem ser ativados em outras células sométicas e não-reprodutivas do corpo, o que ajudaria na reparação de danos e na regeneração de feridas.
Os investigadores da Universidade da Virgínia acreditam que várias doenças da idade adulta resultam da perda de capacidade de regenerar este gene pelo que a equipa está, neste momento, a testar a eficácia deste gene a este nível.
O estudo foi publicado, esta semana, no jornal Nature Medicine.