A expedição organizada pela sociedade norte-americana RMS Titanic, que detém os direitos de exploração dos destroços, chegou na passada quarta-feira ao local, a bordo da embarcação “James Charcot”.
Depois de ter sido depositada uma coroa de flores em homenagem às vítimas do naufrágio, os investigadores enviaram para o fundo do mar dois aparelhos para receber e transmitir sinais do submarino “Mary Ann”, que deverá produzir uma cartografia de duas dimensões no site oficial da expedição (www.expeditiontitanic.com).
A equipa de arqueólogos, oceanógrafos e operadores de submarino e do ROV (veículo submarino autónomo) envolvidos na investigação dispõem dos mais avançados sonares, vídeos de alta resolução e técnicas de imagem para a criação de imagens em três dimensões do célebre barco.
De acordo com a organização, os investigadores vão recorrer posteriormente a outro veículo submarino equipado com um sonar poderoso e sofisticado que vai colocar cerca de 20 dispositivos acústicos na proa do transatlântico.
Espera-se que um equipamento apropriado conseguirá, assim, criar uma imagem tridimensional do navio, para “fixar para sempre o seu estado atual nas mentes e nos corações da humanidade”, conforme defende Christopher Davino, presidente da RMS Titanic.