O Festival Folk Celta regressa, nos próximos dias 24 e 25 de Julho, à Praça Terras da Nóbrega, em Ponte da Barca. O evento, promovido pela autarquia, volta às margens do Rio Lima para a sua 8.ª edição com dois palcos a funcionar em alternativo.
O Festival Folk Celta regressa, nos próximos dias 24 e 25 de Julho, à Praça Terras da Nóbrega, em Ponte da Barca. O evento, promovido pela autarquia, volta às margens do Rio Lima para a sua 8.ª edição com dois palcos a funcionar em alternativo.
O Palco Somersby, visto como o palco principal do evento, receberá, logo no primeiro dia o multi-instrumentista, compositor e produtor Júlio Pereira, que acumula mais de 20 discos na sua carreira onde o cavaquinho é instrumento rei, dezenas de colaborações internacionais e perto de 80 discos produzidos em todo o mundo.
Pelo maior palco do festival passará, também, o galego Anxo Lorenzo que apresenta ao público português o mais recente álbum “Confuxion”, visto como um hino à liberdade e ainda os Sampladélicos, projeto de Tiago Pereira d'A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria e Sílvio Rosado, que juntam a vontade de tornar a música cada vez mais humana à vontade de distorcer sons, tradições, lugares confortáveis misturando o que se ouve com o que se vê.
Na estreia, o Palco Bicelta oferecerá, aos festivaleiros, uma “dose tripla de atuações”, com os Olam Ein Sof, duo brasileiro de música neofolk/medieval que visita Portugal pela segunda vez, os experientes Karrossel, com um espetáculo que é simultaneamente um convite à aprendizagem das danças, essencialmente portuguesas mas também do resto da Europa, e A Barca dos Castiços, grupo oriundo de Coimbra e cujo trabalho mistura elementos tradicionais e música erudita, jazz e pop-rock.
Portugueses Diabo na Cruz encerram o festival
No dia 25 de Julho sobem ao Palco Somersby os açorianos Myrica Faya, que tocaram o ano passado em Ponte da Barca e que regressam ao festival para abrir a noite, trazendo as suas versões muito próprias do cancioneiro popular português.
Seguem-se-lhes os escoceses Mànran, que tocaram, recentemente, no prestigiado festival de Glastonbury, no Reino Unido, e que combinam o galego e o inglês com instrumentos da folk, criando uma sonoridade contagiante e reconhecida que resulta da fusão do acordeão, violino, flauta, percussões e baixo.
O desafio de encerrar o festival será entregue aos portugueses Diabo na Cruz ,que acabam de editar o seu 3.º disco de originais. Do álbum homónimo sobressaem dois 'singles', “Vida de Estrada” e “Ganhar o Dia”.
O Palco Bricelta começa, por seu lado, a segunda noite com os Tranglomango, que associam uma formação instrumental clássica do rock ao acordeão deixando-se influenciar pela cultura tradicional portuguesa como mote para a prática e domínio de um som que funde estilos contrastantes.
O espetáculo continua com os espanhóis The Pet Pippers Project que apresentam um repertório de música folk galega, irlandesa e escocesa à qual se juntam influências rock.
Feira Alternativa decorre em paralelo com o evento
As portas do evento abrem às 21.00h e os concertos têm inicio 30 minutos depois. Os bilhetes diários custam cinco euros podem ser adquiridos no Posto de Turismo de Ponte da Barca ou através de pré-reserva
pelo Facebook do Festival, estando também à venda nos locais habituais através da Ticketline.
Em paralelo com o Folk Celta realiza-se, no mesmo local, a Feira Alternativa que apresentará, uma vez mais, cerveja artesanal, licores tradicionais, queijos e enchidos da região, sabonetes artesanais, óleos e unguentos naturais e ainda uma área de restauração a trabalhar durante todo o horário dos concertos.
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