Sociedade

Química: Melhores alunos do país vão ter propinas pagas

Os 30 melhores alunos que se candidatarem, no próximo ano letivo, aos cursos de Química oferecidos por seis universidades nacionais vão ter as propinas pagas. O valor da propina anual será financiado pela Sociedade Portuguesa de Química.
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Os 30 melhores alunos que se candidatarem, no próximo ano letivo, aos cursos de Química oferecidos por seis universidades nacionais vão ter as propinas pagas. O valor da propina anual será financiado pela Sociedade Portuguesa de Química (SPQ), que acaba de anunciar a atribuição de três dezenas de bolsas para 2015/16.
 
De acordo com a SPQ, “os cursos a serem financiados serão, apenas, aqueles que contêm a designação Química (excluíndo-se os cursos de bioquímica, engenharia química e química medicinal)”. 
 
Ao todo, estão em causa seis cursos ministrados pelas universidades de Aveiro (Química), de Coimbra (Química), de Lisboa (Química + Química Tecnológica), do Minho (Química), do Porto (Química) e Nova de Lisboa (Química Aplicada).
 
Segundo a SPQ, o objetivo desta iniciativa passa por combater a falta de candidatos dos últimos anos e incentivar “os departamentos de Química das universidades envolvidas” a “contribuir ativamente” para revitalizar o curso, disponibilizando-se para financiar “mais cinco bolsas cada” com vista a perfazer um total de 10 por universidade. 

Apoio vai estar em vigor em Coimbra
 

Entre as instituições de ensino que aceitaram a proposta da SPQ está a Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra (FCTUC) que, no próximo ano letivo, vai assegurar as propinas de cinco candidatos ao curso de Química, revela a universidade em comunicado enviado ao Boas Notícias. 
 
Quando forem divulgadas as notas da 1ª fase dos exames terá início o processo de seleção, que vai considerar os seguintes fatores de ponderação: 80% de peso atribuído à média de candidatura (são excluídos candidatos com nota mínima inferior a 10,5 valores), 10% da nota do exame de 11º ano de Física e Química A e 10% da classificação (nos três primeiros lugares) nas nas Olimpíadas de Química.
 
Para Sérgio Seixas de Melo, docente da FCTUC e secretário-geral da SPQ, este apoio ambiciona, essencialmente, alterar a “crise de vocações para a Química” e “manter vivo um curso que é estruturante e fundamental para o desenvolvimento do país”.
 
“É necessário combater o mito de que a Química é um curso sem futuro. A Química é essencial para áreas distintas, desde a saúde e ambiente até às tecnologias.”, garante  Seixas de Melo.

Clique AQUI para aceder ao regulamento de atribuição destas bolsas. 

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