“Eles representam aquilo que há de melhor na natureza humana. Porém, o seu trabalho é perigoso. Frequentemente, arriscam-se por alguns dos lugares mais perigosos da Terra. E muitas vezes, pagam um preço elevado: intimidação hostil, sequestro e até a morte”, afirma o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon na sua mensagem oficial.
A data é assinalada pelo segundo ano consecutivo, e coincide com o aniversário da morte em 2003 de 22 enviados das Nações Unidas na sua sede, em Bagdad. Entre eles estava o enviado especial da ONU, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello.
Este ano sob o tema “Eu sou um trabalhador humanitário”, a data pretende celebrar todos os profissionais que trabalham incansavelmente no terreno a organizar e a distribuir ajuda a quem precisa.
Seja nas cheias do Paquistão, no terramoto do Haiti, sempre que uma crise se instala entram em jogo estes profissionais que na sua maioria das vezes ainda são vistos e recebidos com desconfiança em territórios mais hostis.
Os preconceitos dificultam muitas vezes o raio de ação destes profissionais, numa altura em que cada vez mais pessoas são afetadas por calamidades e precisam de ajuda externa.
Este é assim um dia para lembrar o trabalho destes trabalhadores, funcionários independentes de ONG´s por todo o mundo que dedicam a sua vida a ajudar e a melhorar as condições de vida de crianças, homens e mulheres que precisam de ajuda.