Milhares de microrganismos marinhos que possuem luz própria – que compõem um conjunto conhecido como plâncton – concentraram-se no mar da pequena
ilha dando origem a um cenário surpreendente.
Tal como os pirilampos e algumas alforrecas, os pequenos organismos do plâncton possuem material bioluminescente o que faz com que consigam emitir luz através da libertação de um químico conhecido como 'luciferina', que reage à presença de oxigénio.
O fenómeno luminoso foi registado pela câmara do fotógrafo britânico Lukasz Warzecha, que na altura visitava a ilha. “Já tinha tirado uma série de fotos na ilha e estava cheio de frio por isso queria ir-me embora. Mas a minha amiga Ulrika decidiu aproximar-se do mar e espevitar o plâncton para me mostrar a bioluminescência”, conta o fotógrafo à imprensa britânica.
E embora estes microorganismos iluminem, com frequência, algumas praias do nosso planeta, é pouco habitual observar uma concentração tão intensa e luminosa como a que foi agora registada.
“Nunca tinha visto uma coisa assim, ela atirou umas pedras e o oceano tornou-se vivo, nem acreditava nos meus olhos”, diz Lukasz, salientado que a “água parecia estar incendiada”.
Notícia sugerida por António Resende