De acordo com comunicado oficial, a reflorestação contará com 45.000 plantas existentes no viveiro e pela implementação de uma sementeira massiva de árvores e arbustos endémicos para a sustentação dos solos a montante.
A plantação ocorrerá de forma prioritária em duas áreas onde o declive é mais acentuado, na bacia hidrográfica da Ribeira do Pisão e na Ribeira das Cales.
O comunicado refere ainda que “por coincidência na manhã dessa sexta feira recebeu a aprovação de duas candidaturas ao programa Proderam – Madeira Rural para a reflorestação do Parque, uma no valor de 1.5 milhões de euros e outra no valor de 170 mil euros”.
As quantias a juntar aos 300 mil euros do orçamento da CMF perfazem um total de 2 milhões de euros que permitem assim avançar de imediato com a reflorestação intensiva do parque Ecológico.
O Funchal ficou assim mais vulnerável às aluviões que podem provocar inundações graves para a população que não conta agora com a protecção natural das 400 mil árvores e arbustos que compunham a serra do Parque.
O incêndio do passado dia 13 de agosto destruiu de forma quase imparável cerca de 92% do Parque Ecológico, um trabalho de 16 anos que em 4 horas ficou destruído pelas chamas, conforme lamenta a autarquia.
A CMF salienta contudo o esforço dos Bombeiros e do pessoal do Parque Ecológico que permitiu salvaguardar algumas casas do Parque e o viveiro com as 45.000 árvores e arbustos que serão agora utilizados na reflorestação.