Cidadãos de todo o mundo, sobretudo da Europa, estão a procurar os Açores para fazerem voluntariado em quintas de agricultura biológica, em troca de alimentação e estadia.
Cidadãos de todo o mundo, sobretudo da Europa, estão a procurar os Açores para fazerem voluntariado em quintas de agricultura biológica, em troca de alimentação e estadia, numa iniciativa da associação ambiental Gê Questa, na ilha Terceira.
O projeto inspirou-se na World Wide Oportunities on Organic Farms (WWOOF) , um programa global de intercâmbio ao abrigo do qual, em troca da prestação de serviços, em regime de voluntariado, os envolvidos são alimentados e alojados em espaços rurais e têm a oportunidade de aprender algo sobre estilos de vida biológica.
“Este atual projeto que a Gê Questa desenvolve, inspirado no WWOFF e na nossa edição anterior, teve de se adaptar à realidade que vivemos hoje em dia, ou seja, a falta de financiamento, o que fez com que este seja um projecto mais pequeno mas, simultaneamente, mais abrangente”, afirmou Dário Silva, responsável da Gê Questa, em declarações à agência Lusa.
Os grupos admitidos são de 15 pessoas, que desenvolvem trabalhos em várias áreas como a agricultura biológica, todos eles em regime de voluntariado.
“Um outro trabalho que nós vamos desenvolver consiste nalgumas obras de recuperação e conservação do património da nossa sede, um forte que se localiza na freguesia de São Mateus”, acrescentou.
Os voluntários são ainda envolvidos numa ação de conservação da natureza, bem como em iniciativas da associação ambiental, como a campanha “SOS Cagarro” e monitorização de ribeiras.
A associação ambiental desenvolveu uma parceria com a companhia aérea SATA, o que permite aos voluntários chegar aos Açores a preços mais reduzidos, com tarifas que variam entre os 100 e os 150 euros.
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