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Lisboa: Festival Rotas e Rituais celebra a liberdade

A Liberdade é o tema da 8.ª edição do Festival Rotas & Rituais que conta com 4 conferências, 18 documentários, 3 concertos e uma exposição. O festival acontece de 14 a 23 de Novembro no Cinema São Jorge
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A Liberdade é o tema da 8.ª edição do Festival Rotas & Rituais que conta com quatro conferências, 18 documentários, três concertos e uma exposição. A entrada é livre em todos os eventos, à excepção dos concertos de B Fachada e de Mão Morta (8 euros).
 
A abertura do festival acontece esta sexta-feira à tarde com a inauguração da exposição ±Grândola, Vila Moderna±, da autoria do projeto ±MAISMENOS±, de Miguel Januário, e com Mudam-se os Tempos, uma selecção musical de canções de combate de antes e de depois de Abril, pela mão de João Carlos Callixto.

Às 19h será exibido o premiado documentário #chicagoGirl, de Joe Piscatella, que conta a estória de uma adolescente que coordena, através das redes sociais, a revolução na Síria, revelando ao mundo as atrocidades da ditadura.

O festival conta também com quatro conferências que pretendem refletir sobre o estado atual da Europa e da Democracia, o poder da Internet e o papel de mediação dos órgãos de comunicação social. José Pacheco Pereira e Ricardo Araújo Pereira são apenas algumas das personalidades convidadas. 
 
A primeira das três noites de música acontece a 20 de Novembro com o Projecto com Voz, um coro de mais de trinta elementos, com idades entre os 55 e os 83 anos, que nasceu para quebrar estereótipos associados à idade. O grupo, dirigido pelo Maestro Pedro d’Orey, celebra a Liberdade com temas de Zeca Afonso e do rock, sempre em português. 

Na sexta-feira, dia 21, o palco é de uma das figuras cimeiras da canção lusófona contemporânea, B Fachada, que conta já com 14 edições e algumas colaborações, dentre as quais, com Sérgio Godinho. Em Regressa em 2014, ao fim de um ano sabático, com um novo disco homónimo. Na primeira parte da noite, o palco é de Lula Pena. 

A última noite de música, dia 21, acolhe o rock irreverente dos Mão Morta, de Adolfo Luxúria Canibal, banda com três décadas de existência que lançou este ano o álbum Pelo Meu Relógio São Horas de Matar. 
 
No cinema, o Rotas & Rituais apresenta uma programação extensa de documentários recentes, de realizadores de todo o mundo. Muitas são as histórias de luta pela Liberdade e dignidade, algumas delas contadas na primeira pessoa.

A fechar este ciclo de 18 documentários, destaque para a exibição, no dia 23, de Dirty Wars, de Richard Rowley, filme que conta já com oito prémios e cinco nomeações, a última delas para melhor documentário dos Academy Awards 2014. 

Clique AQUI para visitar o site oficial do evento.

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