A portuguesa Sara Moreira fez história na 44.ª edição da maratona de Nova Iorque, que se realizou este domingo naquela cidade norte-americana, ao conquistar a medalha de bronze e tornar-se a primeira mulher não africana a subir ao pódio.
A portuguesa Sara Moreira fez história na 44.ª edição da maratona de Nova Iorque, que se realizou este domingo naquela cidade norte-americana, ao conquistar a medalha de bronze e tornar-se a primeira mulher não africana de sempre a subir ao pódio da competição.
Sara Moreira, de 29 anos, que participou na vertente feminina da prova, estreou-se na categoria dos 42.195 metros com um desempenho que, na sua opinião, superou “largamente o previsto”, conseguindo um tempo de 2:25.59 horas.
A completar o pódio estiveram a queniana Mary Keytani, a grande vencedora, com um tempo de 2.25.07 horas e uma vantagem de apenas três segundos em relação à medalha de prata, a também queniana Jemima Sumgong, e de 52 segundos em relação a Sara Moreira.
“Foram muitos quilómetros, na maratona é muito fácil haver um desfalecimento e consegui sentir-me bem até ao fim”, congratulou-se a atual atleta do Sporting Clube de Portugal, que é também campeã europeia de 3.000 metros em pista coberta, em entrevista ao site MaisFutebol.
De acordo com a terceira classificada da maratona de Nova Iorque, “o percurso era difícil, irregular, e estava muito frio e vento de frente”. “Tudo isso tornou o meu tempo e a minha classificação ainda mais saborosos”, admitiu.
Segundo Sara Moreira, “terminar uma maratona é, por si só, um ato de heroísmo”. “Juntar a isso uma participação como a que consegui é… bem, acho que o meu sorriso no final dizia tudo. Fiquei radiante, estou realizada a todos os níveis”, rematou a atleta.
A maratonista do Sporting não foi, porém, a única portuguesa em prova: também Ana Dulce Félix correu em Nova Iorque, terminando a competição em 12.º lugar.
Notícia sugerida por David Ferreira