Ciência

Portugueses ajudam a construir câmara telescópica

A qualidade da imagem da nova câmara do Very Large Telescope (VLT) vai ser assegurada por uma equipa de investigadores portugueses. Este equipamento revolucionário está a ser construído por uma equipa do Observatório Europeu do Sul.
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A qualidade da imagem da nova câmara do Very Large Telescope (VLT) vai ser assegurada por uma equipa de investigadores portugueses. Este equipamento revolucionário está a ser construído por uma equipa do Observatório Europeu do Sul (ESO) que conta com elementos do Centro de Astronomia e Astrofísica da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CAAUL).

nova câmara, que começou a ser construída esta sexta-feira, dá pelo nome MOONS (Multi-Object Optical and Near-infrared Spectrograph) e é um espectrógrafo de nova geração, que será instalado num dos telescópios do VLT, localizado no deserto do Atacama (Chile).

Durante o seu tempo expectável de vida (10 anos), a MOONS irá observar cerca de 10 milhões de galáxias, tornando-se uma ferramenta essencial para o estudo da formação e evolução destes sistemas ao longo da história do Universo.

Este instrumento permitirá ainda sondar a estrutura da Via Láctea observando estrelas até uma distância de 40 mil anos-luz, incluindo regiões obscurecidas por poeira, permitindo assim aos astrónomos construir um mapa tridimensional da nossa galáxia. 

 
Num comunicado enviado ao Boas Notícias, José Afonso, diretor do CAAUL e um dos investigadores responsáveis pelo projeto, assegura que “em poucos anos a MOONS conseguirá mostrar-nos como milhões de galáxias cresceram na época em que o Universo se mostrou mais ativo, há quase 10 mil milhões de anos”.

Alexandre Cabral, Vice Diretor do CAAUL e responsável pelo desenvolvimento tecnológico e implementação da componente portuguesa do MOONS, sublinha que “o CAAUL construirá o sistema que vai maximizar a qualidade ótica da câmara MOONS em todo o campo de visão de um dos melhores telescópios do mundo, o VLT”. 

 
A MOONS, que se prevê operacional já em 2018, irá preencher uma lacuna nos meios de observação astronómica, em especial no infravermelho próximo, e irá obter dados importantes para outros projetos já em curso, como a Missão Gaia, Dark Energy Survey, ALMA, Herschel e LOFAR, entre muitos outros. 

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