As descobertas foram feitas em campos que estavam na altura debaixo da água do oceano. Pelo menos três novas espécies de braquiópodes foram identificadas.
“Nunca até agora haviam sido encontradas braquiópodes tão a norte”, regista o paleontólogo Gutierrez Marco.
As espécies, publicadas na revista “Acta Paleontológica Polonica” foram batizadas com nomes alusivos ao sítio onde foram descobertas: Sivortis calatravaensis (no Campo de Calatrava), Paralenorthis estenaensis (Rio Estena) y Paralenorthis lolae, dedicada a Dolores González, proprietária de uma casa rural onde ficou alojada a equipa de investigadores.
Os mesmos investigadores localizam depois, segundo o jornal El Mundo, outras espécies comuns com França e a Grã-Bretanha, que faziam então parte da mesma plataforma marinha que se terá começado a desintegrar há 460 milhões de anos.