O romance inacabado de José Saramago "Alabardas, Alabardas, Espingardas, espingardas" chegou às livrarias esta terça-feira, 23 de Setembro, revela a Porto Editora numa nota de imprensa.
O romance inacabado de José Saramago “Alabardas, Alabardas, Espingardas, espingardas” chegou às livrarias esta terça-feira, 23 de Setembro, revela a Porto Editora numa nota de imprensa.
“Afinal, talvez ainda vá escrever outro livro. Uma velha preocupação minha (porquê nunca houve uma greve numa fábrica de armamento) deu pé a uma ideia complementar que, precisamente, permitirá o tratamento ficcional do tema”, escreveu José Saramago nas suas notas, em Agosto de 2009.
O romance inacabado, com um título retirado de uma tragicomédia de Gil Vicente, é protagonizado por Artur Paz Semedo e trata-se de “uma reflexão sobre a violência que põe em relevo a fragilidade humana e social face às atrocidades da guerra”, segundo a nota emitida pela editora.
O prémio Nobel português deixou escritas trinta páginas do romance, onde já havia “esboçado o fio argumental” e “perfilado os dois protagonistas”, numa obra cujas ilustrações ficaram a cargo de Günter Grass, Nobel da Literatura.
A obra teve também contribuições de dois autores, Fernando Gómez Aguilera, que comenta e situa a obra, e Roberto Saviano que comenta a inquietação sobre o papel do Homem face à violência
José Saramago, vencedor do prémio Nobel em 1998, conta com mais de quarenta títulos publicados. Nasceu na aldeia de Azinhaga, em 1922, tendo vindo a falecer a 18 de Junho de 2010, em Lanzarote, onde residia. As suas obras percorrem o mundo, com títulos como “Memorial do Convento”, “O Ano da Morte de Ricardo Reis” ou “Ensaio sobre a Cegueira”.
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