Um novo teste de sangue que verifica a eficácia do tratamento do cancro da próstata vem dar nova esperança aos doentes. O teste poderá melhorar drasticamente a eficácia dos tratamentos da doença em fase avançada.
Um novo teste de sangue que verifica a eficácia do tratamento do cancro da próstata vem dar nova esperança aos doentes. O teste, desenvolvido no Reino Unido, poderá melhorar drasticamente a eficácia dos tratamentos da doença em fase avançada.
Embora seja muito eficaz numa fase inicial do tratamento, em muitos casos as hormonas glicocorticóides – um tratamento à base de esteroides que é receitado a cerca de 90% por cento dos doentes – não funciona, relata o jornal britânico Daily Mail.
Alias, num em cada cinco pacientes, o tratamento acaba por acelerar o crescimento de tumores, dizem os autores da pesquisa citados pelo jornal britânico. Um problema que a equipa do Institute of Cancer Research (Londres) conseguiu controlar, prometendo assim salvar milhares de vidas.
O teste de sangue desenvolvido pelos investigadores revela, de forma muito precisa, se o tratamento está ou não a ser eficaz, permitindo que a terapia seja interrompida antes de começar a tornar-se nociva para os pacientes.
O estudo, que recorreu a biopsia e amostras de sangue de 16 pacientes, conseguiu provar que os glicocorticóides podem, nalguns casos, aumentar o número de células tumorais.
O fenómeno ocorre quando o organismo se adapta àquela substancia, tronando as células resistentes aos glicocorticóides, sendo que o novo teste deteta, em minutos, se esta alteração do ADN do tumor ocorreu ou não, permitindo assim que a terapia seja interrompida e corrigida.
Teste de saliva pode chegar dentro de cinco anos
Entretanto, o mesmo instituto britânico anunciou que está a desenvolver um teste de saliva de baixo custo para detetar cancro da próstata e que poderá estar disponível nos serviços de saúde dentro de apenas cinco anos.
Em parceria com a Universidade de Cambridge, EUA, os investigadores testaram mais de 90 mil homens, dos quais metade sofriam de cancro da próstata.
Comparando o ADN dos participantes saudáveis com o dos pacientes que tinham a doença, os investigadores mapearam, com rigor, os genes que apontam para a existência deste cancro.
Notícia sugerida por Maria da Luz
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