Chama-se PT 2.0, é um dos mais avançados do mercado e depois de onze meses de investigação e milhares de euros investidos está pronto para receber certificação já no próximo mês.
De acordo com comunicado oficial do Citeve, o primeiro protótipo do PT 2.0 tem uma composição leve e confortável, com “uma estrutura multicamada e uma configuração multifuncional (mais versátil), que possibilita a sua adequação ao combate de fogos urbanos e florestais”.
A segunda versão tem uma abordagem totalmente inovadora, na medida em que incorpora um sistema eletrónico que monitoriza e alerta o utilizador para a temperatura envolvente e os níveis de monóxido de carbono. Este segundo protótipo deverá ser ainda testado para optimizar a resistência dos componentes tecnológicos em situações extremas.
Neste momento, os fatos usados pelos bombeiros portugueses são importados ou somente montados em Portugal e têm um preço variável entre os 150 ou 600 euros. De acordo com Hélder Rosendo da Unilever questionado pelo jornal i, o preço do PT2.0 deverá rondar os 750 a 800 euros.
Apesar do preço elevado, o consórcio acredita que o PT 2.0. vai ser alvo de elevada procura, dada a qualidade do produto, algo com que concorda a Liga dos Bombeiros Portugueses.
O fato vai ser comercializado pela empresa Actijob, mas é fruto da colaboração entre várias empresas e entidades nacionais – um consórcio que envolve o CITEVE, o CENTI (Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes), e as empresas têxteis A. Sampaio & Filhos, António de Almeida & Filhos e Lemar.