O festival TODOS regressa à zona de São Bento, Poço dos Negros e Santa Catarina, nos dias 12, 13 e 14 de Setembro, com um programa intercultural onde há espaço para teatro, cinema, música, gastronomia, exposições e outras surpresas. T
O festival TODOS – Caminhada de Culturas regressa à zona de São Bento, Poço dos Negros e Santa Catarina, nos dias 12, 13 e 14 de Setembro, com um programa intercultural onde há espaço para teatro, cinema, música, gastronomia, exposições e outras surpresas. Todos os eventos são de entrada livre.
O povo de Lisboa, feito de muitos povos, é um dos motes desta sexta edição. O projeto fotográfico da Silverbox e de Luís Pavão retrata essa realidade recorrendo a uma técnica fotográfica praticada nos meados do séc. XIX.
Estas fotografias revelam pequenos povos, onde as presenças de África, Brasil, Oriente e Europa se confundem. A exposição vai estar, durante os três dias do festival na Casa dos Mundos, na R. Nova da Piedade, e depois segue para o Arquivo Municipal de Lisboa.
Novas criações, espectáculos e intervenções no espaço urbano convidam a entrar nos espaços mais emblemáticos do bairro de São Bento, como é o caso da maior casa do povo, a Assembleia da República, que receberá uma Conferência/Performance Coreográfica de Vera Mantero.
A Igreja das Mercês recebe Música Sacra Ortodoxa num concerto dirigido por Svetlana Poliakova, musicóloga e maestrina russa.
No cinema, destaque para o Bollywood Drive In, sexta-feira, no parque de estacionamento de São Bento, com uma curta-metragem e projeção do filme “Billu Barber” – uma paródia sobre a indústria cinematográfica indiana. No mesmo espaço será montado um bar com petiscos indianos. No dia seguinte, sábado, o cinema será projetado nos jardins do Palácio de São Bento.
Além disso, um pátio escondido vai albergar uma Estrada Esfomeada, num texto escrito pelo nigeriano Ben Okri; um terraço de um prédio recebe, bem cedo pela manhã, a peça de teatro FATMA do argelino M’Hamed Bengguettaf e que dá direito a provar um pequeno-almoço da Argélia.
O palco da Sociedade Guilherme Cossoul recebe a peça Silos de Carros e Estradas Giratórias interpretada por homens de várias nacionalidades e sem experiência de teatro que, ao longo de nove meses, receberam formação de Vânia e Marcus Rovisco, no âmbito do projeto Margens.
Por fim, a Rua de São Bento, da Assembleia da República para baixo, incluindo a Rua do Poço dos Negros, vai inundar-se de som e música nas suas lojas, restaurantes, oficinas e livrarias.
No Jardim de São Bento, por exemplo, acontece o concerto Vegetação Rasteira com a búlgara Maria Varbanova. Já Vera Prokic, pianista “nascida na Jugoslávia de Tito”, como gosta de afirmar, oferece nove fados para piano do compositor novecentista Alexandre Rey Colaço, e A Utopia, de Thomas More, será lembrada pelas ruas de São Bento.
O festival encerra com o evento Um Copo D’Água transcontinental, com a Orquestra TODOS a garantir a música deste baile com comidas do mundo, nos recreios do Liceu Passos Manuel. Estas são apenas alguns dos destaques do festival que marca o fim do Verão e abre os braços ao Outono.
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