Um novo estudo indica que a toma regular de aspirina, após um diagnóstico de cancro da mama, reduz em 50 por cento a probabilidade de morrer, tanto de cancro como de outras doenças.
A toma regular de aspirina, após um diagnóstico de cancro da mama, pode reduzir em 50 por cento a probabilidade de morrer, tanto de cancro como de outras doenças. Os dados foram revelados por um estudo realizado por uma universidade britânica.
Estes resultados foram verificados apesar das mulheres participantes estarem a ingerir micro-aspirinas, ou seja, aquelas que são utilizadas na prevenção de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.
A investigação da Universidade de Glasgow envolveu a participação de 4.627 mulheres que foram diagnosticadas com cancro da mama entre 1998 e 2008.
De acordo com o resumo do estudo, publicado no jornal British Journal of Cancer, destas participantes, 1.000 mulheres tomaram aspirina após o diagnóstico.
“Estas pacientes revelaram menos probabilidade de morrer de qualquer doença, incluindo o cancro da mama”, afirma o investigador principal, Colin McCowan.
A equipa acredita que isto acontece porque a aspirina ajuda “a reduzir os químicos inflamatórios que alimentam a doença”.
Aspirina duas vezes por semana
O estudo não analisou em detalhe a regularidade com que estas mulheres ingeriram a aspirina mas, com base em estudos anteriores, os investigadores consideram que bastará ingerir este medicamento duas vezes por semana para obter estes resultados.
Estudos anteriores já tinham sugerido que a aspirina pode reduzir a mortalidade em certo tipo de cancros, como no caso do cancro da próstata, além de reduzir a probabilidade de contrair a doença.
Apesar destes resultados, os investigadores recomendam que qualquer pessoa consulte o seu médico pessoal antes de avançar com este tipo de medicação.
Clique AQUI para aceder ao resumo do estudo (em inglês).
Notícia sugerida por Maria da Luz