“No Sabugal, provavelmente em outubro estará feita a vistoria; Meda já tem termas novas aprovadas; no Luso até setembro o projeto estará para vistoriar; Penamacor em setembro ou outubro estará em fase de projeto; o Estoril abrirá em breve”, exemplificou Paulo Diegues, responsável na Direcção Geral de Saúde (DGS).
Muitas destas termas já existiam antes mas estavam fechadas. “Tinham surgido numa altura em que não eram exigidas análises com o rigor de hoje”, conta Paulo Diegues, salientando que, por exemplo, o Estoril esteve fechado mais de 30 anos.
Segundo dados da Associação Termas de Portugal (ATP) no primeiro semestre de 2010 existiam em Portugal 48 termas licenciadas e com contrato de exploração pela Direcção Geral da Energia e geologia (DGEG), 37 das quais estavam em funcionamento e 40 delas eram associadas da ATP.
Além das termas já referidas, a ATP acrescentou que, entre 2008 e 2010, foram reabertas ou renovadas as termas de Almeida (Guarda), Cabeço de Vide (Portalegre), Monção (Viana do Castelo), São Vicente (Sagres), Nisa (Portalegre) e Monte Real (Leiria).
Este ressurgimento do interesse pelas termas surgiu, segundo Paulo Diegues, sobretudo desde a modificação da lei, em 2004, tendo-se verificado “uma renovação geral de mais de 200 milhões de euros de investimento”.