Negócios e Empreendorismo

Oeste: Pera rocha com novos recordes de exportação

As exportações da pera rocha do Oeste atingiram novos recordes, com a campanha de 2013/2014. Os valores ascenderam perto das 100.000 toneladas vendidas para o mercado externo, de um total de 195.000 produzidas.
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As exportações da pêra rocha do Oeste atingiram novos recordes, com a campanha de 2013/2014. Os valores ascenderam perto das 100.000 toneladas vendidas para o mercado externo, de um total de 195.000 produzidas.
 
Na última campanha encerrada, relativa a 2012/2013, a produção ficou-se pelas 115.000 toneladas, registando uma grande quebra face às 223.000 produzidas em 2011/2012. Agora, os resultados começam a dar mostras de recuperação, com a percentagem de exportações a atingir valores recorde. 
 
Só o Brasil, por exemplo, é responsável por 39% da produção exportada. A par deste, o Reino Unido, a França e a Rússia são os outros três principais mercados consumidores da pera rocha do Oeste, a comprar, respetivamente, 19%, 17% e 7% da produção. 
 
Os dados foram avançados esta quarta-feira pela Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha, segundos os quais Marrocos já conseguiu ultrapassar a Alemanha, ocupando o lugar de quinto maior mercado. O sexto lugar é disputados pela Polónia e pela Irlanda, onde mais se consome este tipo de fruta 'per capita'. 
 
A entrada em novos mercados tem sido, contudo, “muito difícil”, devido a restrições impostas ou taxas alfandegárias elevadas, cujo objetivo passa por proteger a produção desses países e impedir as importações. 
 
Ainda assim, atualmente, encontram-se a decorrer acordos de comércio livre para a inclusão da pera rocha entre a União Europeia e os EUA, África do Sul, Japão, Tailândia, Vietname, Coreia, Colômbia, Paraguai e Costa Rica. 
 
A pêra rocha nacional é produzida nos concelhos da zona oeste de Lisboa, entre Mafra a Leiria, numa área de cultivo de 11.000 hectares, onde os concelhos de maior produção são os do Cadaval e do Bombarral. 
 
O setor dá trabalho a 4.700 pessoas, chegando a empregar, diariamente, 13.000 pessoas, na época da colheita. Além disso, a fruta conta já com Denominação de Origem Protegida, um reconhecimento da qualidade do fruto português por parte da União Europeia. 

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