Trata-se de “um espaço de oportunidade para o conhecimento”, revela Rui Nabeiro, presidente da Associação do Centro de Ciência do Café, em declarações à Lusa.
O CCC tem como missão tornar-se num “grande centro nacional e internacional” de difusão da cultura científica, tecnológica e social em redor do café, contribuindo para o “empreendedorismo” e para as “novas formas” de aprendizagem.
Instalado junto à fábrica Delta Cafés, na Herdade das Argamassas, em Campo Maior, o centro dá a oportunidade aos visitante de desfrutar de uma viagem pelo tempo, conhecer os mitos em redor do café, a história das naus portuguesas e o comércio do café e o contrabando deste produto, conhecido a nível mundial.
Com uma “forte” componente multimédia, o espaço é dividido em cinco áreas: da planta ao grão, a palavra café, história do café (Oriente, Europa, América e Portugal), transformação do café e o consumo do café.
O edifício, desenhado pelo arquiteto João Simão, contempla ainda espaços públicos livres, como estacionamento, acolhimento e receção, sanitários, loja, cafetaria e biblioteca, um auditório com 125 lugares sentados, um outro espaço para exposições temporárias e uma estufa.
Com um investimento superior a três milhões de euros, Rui Nabeiro considerou que os “números não interessam” quando surge uma obra deste género, mostrando-se defensor do trabalho em prol das comunidades.
A visita ao espaço tem uma duração média de uma hora, os bilhetes rondam entre os seis euros (adultos) e os dez euros (bilhete família), sendo as entradas gratuitas para crianças até aos cinco anos.
De acordo com a administração do CCC, que espera desenvolver também atividades pedagógicas, haverá ainda bilhetes especiais para estudantes, professores, maiores de 65 anos e portadores do Cartão Jovem.