Segundo o Protocolo de Quioto, os países desenvolvidos signatários devem reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 5,2 por cento entre os anos 2008 e 2012.
São as agências de proteção ambiental reguladoras que emitem certificados autorizando emissões de gases poluentes. À medida que as empresas e/ou países cumprem as suas responsabilidades ambientais recebem créditos. Um crédito de carbono equivale a uma tonelada de poluentes.
O valor do crédito é resultado da comparação da quantidade poluente que seria emitida à atmosfera pela entidade no decurso das suas actividades e o esforço que a mesma faz para reduzir as emissões de gases. E é neste ponto que o UBoC pode ajudar as empresas, organizações e países interessados em obter mais créditos.
Todos os anos são destruídos doze milhões de hectares de floresta tropical, a mesma área que o território da Inglaterra. Esta destruição é responsável por mais de 25% do total das emissões de carbono internacionais: mais do que os veículos motorizados de todo o mundo.
“Se perdermos as florestas tropicais perdemos qualquer hipóteses de vencer a batalha contra as alterações climáticas. Não há tempo para hesitar […]”, diz Jonathan Wild o presidente do UBoC.
Por isso, o UBoC criou uma extensa base de dados de projetos internacionais que são comprovadamente activos ao nível da proteção da floresta. No próprio site do UBoC é possível pesquisar entre dezenas de projetos, definindo determinados critérios como a duração, país ou países onde decorrem, principais objetivos, entre outros. Assim, as empresas e organizações que aderirem ao UBoC podem facilmente escolher o projeto que querem apoiar.
A parceria entre as três partes – o UBoC, a empresa/organização aderente, e o projeto de preservação – estabelece objetivos e metas para cada parceiro e a realização destes objetivos é avaliada, pelo UBoC, de três em três meses. Se as metas forem atingidas, a cooperação continua e a empresa/organização aderente recebe os respetivos créditos de carbono.
[Notícia sugerida por Nuno Fonseca]