Saúde

Vídeo: Cirurgia gravada em Portalegre corre o mundo

Um vídeo português, produzido no Hospital de Portalegre, sobre uma cirurgia laparoscópica feita com uma técnica considerada de 'topo' e esporadicamente utilizada em Portugal, está a fazer sucesso nos espaços de Internet da especialidade. O trabalho j
Versão para impressão
Um vídeo português, produzido no Hospital de Portalegre, sobre uma cirurgia laparoscópica feita com uma técnica considerada de 'topo' e esporadicamente utilizada em Portugal, está a fazer sucesso nos espaços de Internet da especialidade. O trabalho já foi, inclusive, distinguido com um prémio internacional. 
 
O mesmo revela todas as técnicas utilizadas numa cirurgia laparoscópica (feita através do umbigo), onde se retirou um tumor do reto a um paciente, utilizando apenas orifícios naturais, sem serem necessárias incisões na pele. 
 
“Enviámos o vídeo para o maior e melhor site de cirurgia laparoscópica do mundo – o websurg.com – onde foi publicado juntamente com outros vídeos, de outras partes do mundo”, conta Hugo Capote, um dos cirurgiões envolvidos, à Lusa. “Não há nenhum projeto português dentro do género do nosso”. 
 
Segundo o especialista, a publicação de documentos naquele espaço online “não é nada fácil”, devido aos critérios “rigorosos” dos administradores da página. Considerada “rara” em Portugal, a cirurgia laproscópica em questão foi acompanhada por um “vídeo de qualidade”, fruto da “aposta” do Hospital de Portalegre, nesta vertente tecnológica.
 
Para o médico, o “treino, a dedicação e a paciência” foram fatores que “compensaram” e ajudaram este projeto a vencer recentemente o primeiro prémio na categoria de melhor vídeo, no Congresso Internacional de Cirurgia, que decorreu no Porto. 
 
“O vídeo foi discutido no congresso com outros colegas e foi unânime que foi uma técnica bem realizada e eficaz que trouxe vantagens para o doente”, acrescentou.
 
Hugo Capote explicou ainda que a cirurgia em causa foi “curativa”, o que permitiu que o paciente “não ficasse com nenhuma cicatriz”, tendo uma recuperação “rápida”, o que permitiu ao fim de três dias obter alta hospitalar.

Notícia sugerida por Maria Pandina

Comentários

comentários

PUB

Live Facebook

Correio do Leitor

Mais recentes

Passatempos

Subscreva a nossa Newsletter!

Receba notícias atualizadas no seu email!
* obrigatório

Pub

Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Saiba mais aqui.

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close