Segundo Joaquim Moita, médico pneumologista do CHC, os “doentes previamente confinados a casa, de onde apenas saíam para consultas ou hospitalizações, retomaram progressivamente a sua participação na vida social e profissional”, explica ao portal Ciência Hoje.
De facto, a maioria dos potenciais candidatos ao programa (80%) sofre de doença pulmonar obstrutiva crónica, mas há também outros com asma crónica, fibrose pulmonar, bronquiectasias ou sequelas de tuberculose pulmonar, condições clínicas que provocam cansaço grave, dificultando a realização de tarefas simples como comer ou fazer a higiene diária.
Este programa de tratamentos representa um investimento na ordem dos 150 mil euros em equipamento, financiado pela investigação clínica realizada pelo serviço de Pneumologia, que permitirá, em outubro deste ano, preparar a unidade de reabilitação do CHC para tratar 18 doentes em simultâneo, garante a coordenadora e médica pneumologista Cidália Rodrigues.
Os médicos esperam que, no futuro, possa vir a ser criada “uma grande unidade de reabilitação cardiorespiratória que envolva os serviços de Cardiologia e de Medicina Física e Reabilitação”.