Nem os Monty Python, nem os Gato Fedorento, nem o Herman José. A melhor série de humor do momento está a decorrer online e foi batizada "Tesourinhos das Autárquicas".
Nem os Monty Python, nem os Gato Fedorento, nem o Herman José. A melhor série de humor do momento está a decorrer online e foi batizada “Tesourinhos das Autárquicas”. A página de Facebook que reúne os melhores momentos da campanha deste ano está a tornar-se viral e, em poucas semanas, já conquistou mais de 74 mil eleitores… Aliás, seguidores.
Manuel Almeida, candidato do PTP a Gaia, é o rei das autárquicas deste ano com um vídeo que já conquistou mais de 5 mil likes e 6 mil partilhas. Se esta adesão se traduzir em votos, o candidato tem a eleição garantida. Numa mesa com toalha de renda, onde surge acompanhado pela filha, o genro e o seu “netinho” (um bebé de poucos meses), o candidato afirma com veemência que a sua batalha é lutar pela “discriminação dos pobres”. Haverá melhor promessa eleitoral?
Mas os Tesourinhos das Autárquicas 2013 multiplicam-se de dia para dia. E entre truques de Photoshop que fazem pessoas levitar e slogans tão precisos como o do PS para as freguesias de Belinho e Mar onde se lê “Porque Não…” (que é como quem diz, “Olha que se lixe…”), é difícil destacar os mais fascinantes.
Outros momentos imperdíveis são os hinos das campanhas que incluem adaptações dos Coldplay ou do tema “Ele e Ela” de Madalena Iglésias, entre composições originais como a do candidato do PSD à junta de Cête (ver vídeo acima).
Muitos dos candidatos já descobriram a página e não hesitam em deixar o seu comentário, uns com revolta outros com simpatia (ou diplomacia), de maneira a justificar a sua campanha. O candidato à junta do Parque das Nações, Hirondino Isaías, por exemplo, respondeu pessoalmente ao destaque que lhe foi dado com um “Obrigado a todos! Obrigado Tesourinhos! Boa sorte! Bom trabalho!”
Vale a pena também espreitar os comentários dos utilizadores desta página criada por dois amigos (cuja identidade ainda não foi divulgada) que revelam um sentido de humor inesperado, curiosamente, sem qualquer conotação política. Esta é mais uma prova de que rir é mesmo um dos melhores remédios. E atenção… Neste caso, qualquer semelhança com a realidade não é nenhuma coincidência.
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