O novo sistema – desenvolvid pela Universidade do Arizona, o observatório Arcetri (Itália) e o Observatório Carnegie – permite “registar imagens em cumprimentos de onda mais curtos, o que aumenta a resolução da imagem”, explica Jared Males, um período da NASA, em comunicado. “Agora podemos registar imagens com o dobro da definição e dentro do expecto visível”, acrescenta o especialista.
A imagem acima mostra a Nublosa de Orion registada pelo Hubble (imagem de fundo) e a imagem (obtida com a nova câmara) das duas estrelas Theta 1 Ori C que só agora puderam ser observadas
As novas câmaras já foram colocadas no telescópio Magellan (localizado no deserto do Chile) que tem um diâmetro de 6,5 metros (mais do dobro do que o Hubble). Desde que foi instalado, o sistema já conduziu a importantes descobertas que foram publicadas em três artigos no Astrophysical Journal.
O MagAO registou uma série de imagens de uma enorme estrela que fornece luz ultravioleta à grande Nublosa de Orion. Há muito tempo que os astrónomos desconfiavam que esta estrela, batizada Theta 1 Ori C, era uma estrela binária. mas as imagens que obtinham eram tão confusas que ainda não tinha sido possível confirmar a informação.
No entanto, assim que apontaram o sistema MagAO para a estrela Theta 1 Ori C, os astrónomos conseguiram ver claramente que esta é composta, na realidade, por duas estrelas distintas.
Clique AQUI para aceder ao comunicado da Universidade do Arizona sobre a nova câmara espacial (em inglês).