Claire Johnson e Mark Gaffey encontraram o amor graças aos respetivos cães-guia, que se tornaram inseparáveis num curso de treino para caninos e invisuais, em Shrewsbury, no Reino Unido. Seguindo o exemplo dos dois animais, o casal de cegos apaixonou
Claire Johnson e Mark Gaffey encontraram o amor graças aos respetivos cães-guia, que se tornaram inseparáveis num curso de treino para caninos e invisuais, em Shrewsbury, no Reino Unido. Seguindo o exemplo dos dois animais, o casal de invisuais apaixonou-se e até já marcou casamento.
Venice, a cadela de Claire, e Rodd, o cão de Mark, conheceram-se num curso de cães-guia para invisuais e inspiraram o romance dos donos que viriam a apaixonar-se logo a seguir, graças à aproximação dos dois companheiros.
“Os treinadores disseram que os nossos cães eram o romance sensação daquele curso e foram eles que fizeram com que nos juntássemos”, conta Mark Gaffey, citado pelo The Telegraph.
Claire, com 50 anos e cega pela doença da diabetes aos 24, apaixonou-se por Mark, com 52, cego à nascença. Sem pensar em preconceitos, tomou a iniciativa e convidou o colega de curso para um café depois do treino.
Hoje, onze meses de namoro depois, numa história de amor onde o amor é mesmo cego, os dois já têm casamento marcado.
“É irónico que nos tenhamos conhecido no curso, porque descobrimos que vivemos a pouco mais de dois quilómetros um dos outro. Só que nunca nos tínhamos conhecido antes. Desta vez estávamos no sítio certo à hora certa”, disse o noivo.
O casal de Stoke-on-Trent, no Reino Unido, decidiu trocar votos em Março do próximo ano, numa cerimónia onde as alianças serão levadas, precisamente, pelo casal de cães-guia.
“Este casamento deve-se a eles. Nunca acreditei no destino, mas parece que isto estava destinado a acontecer”, comentou.
“Sentimos uma ligação imediata. Dias depois, o Mark enviou-me uma mensagem a dizer: 'Se me permitires posso fazer o teu mundo muito mais feliz' “, lembra Claire.
Mas o grande passo foi mais uma vez dado pela mulher, que pediu Mark em casamento em Fevereiro, no dia de São Valentim.
“Foi uma surpresa muito agradável quando ela me pediu em casamento a primeira vez. Depois disso, ajoelhou-se quatro vezes, todas no mesmo dia, para me fazer a mesma proposta”, conta Gaffey, divertido.
“Acho que nunca mais me vou esquecer desse dia e a verdade é que nada disto teria acontecido se não fossem os nossos cães”, diz a mulher.
Notícia sugerida por Maria da Luz