Portugal tem um dos quatro Museus da Indústria do Sabão do mundo. Situado no concelho de Gavião, em Belver, o espaço dá a conhecer os conhecimentos que foram adquiridos pelos antepassados daquela região.
Portugal tem um dos quatro Museus da Indústria do Sabão do mundo. Situado no concelho de Gavião, em Belver, o espaço dá a conhecer os conhecimentos que foram adquiridos pelos antepassados daquela região.
A aposta foi da Câmara Municipal de Gavião que quis homenagear e preservar a tradição e cultura de saboeiro existentes na terra.
“Este projeto pretende criar um espaço de divulgação dos conhecimentos adquiridos pelos nossos antepassados e homenagear a memória coletiva dos saboeiros de Belver”, conta o autarca, Jorge Martins, em comunicado enviado ao Boas Notícias.
Aberto ao público desde Abril, o museu foi construído na antiga escola primária de Belver, agora recuperada. Dispõe de um avançado sistema tecnológico, interativo, que permite aos visitantes terem um conhecimento mais profundo sobre a história e a arte sobre sabão e dos saboeiros.
A produção deste produto tinha bastante peso na económica da vila de Belver, pelo que chegou a ser instalada uma Real Fábrica de Sabão na localidade, que funcionava em regime de monopólio régio e da qual ainda hoje se encontram vestígios.
As indústrias artesanais, ou casas de Sabão Mole, como eram designadas, constituíam-se como pequenas produções de caráter familiar, passando de geração em geração. Depois de ser embalado em sacas próprias de sarja e serapilheira, o sabão era utilizado na lavagem de roupas, tecidos e sobrado de madeira.
Por tudo isto, os habitantes desta terra são ainda hoje conhecidos como “os saboeiros”.
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