Depois de participar nesta que foi a 1.ª edição das Olimpíadas da Criatividade em Portugal, Patrícia Pina foi a única portuguesa selecionada para representar o nosso país nos Estados Unidos, numa competição dedicada ao estatuto social da mulher, que se realizou na Indiana University, em Bloomington.
Neste concurso dirigido a alunos e docentes, a psicóloga e professora da EPHTL começou por concorrer em território português com uma turma do 11.º ano, a quem dá aulas de Criatividade e Metodologias. No entanto, os alunos acabaram por ficar pelo caminho e Patrícia prosseguiu, passando as várias eliminatórias na categoria de adultos.
Já em Bloomington, a professora distinguiu-se entre cerca de 2.000 concorrentes, de 13 países, neste que é um programa internacional de resolução de problemas futuros, “integrado no currículo das escolas”, que “desenvolve competências e estratégias de pensamento”, explicou Patrícia à agência Lusa.
No comunicado da escola, a psicóloga referiu que “foi inesperado receber tamanho reconhecimento” internacional e que a entrega do prémio foi um momento grande emoção, até porque representou “o culminar de um ano de aprendizagens e trabalho profundo”.
Em relação ao panorama português, Patrícia acrescentou que os jovens “estão, sem dúvida nenhuma” preparados para serem criativos, mas as competências “exigem muito trabalho e muita mudança ao nível de mentalidades. [Portugal] não tem sabido valorizar a criatividade. É de facto uma luta muito grande”.
Notícia sugerida por Vítor Fernandes, Carla Neves e Elsa Fonseca