De acordo com a investigação levada a cabo durante cinco anos, níveis elevados de clusterina no sangue apontam para o risco de aparecimento da doença. Descobriram ainda que as alterações dos níveis desta proteína começam a verificar-se dez anos antes do aparecimento dos primeiros sintomas de Alzheimer.
“Este é um primeiro passo importante para descobrir um teste pré-clínico. Em termos de futuro, esses testes poderão ser usados como uma parte de um processo incrível. Imagino as pessoas a fazerem uma análise ao sangue e, no caso de terem altos níveis de clusterina, seguirem para uma investigação mais aprofundada”, disse Simon Lovestone, coordenador do estudo.
A partir deste controlo precoce que o teste potenciará, será possível tomar um conjunto de medidas como exames ou fármacos para prevenir ou retardar o aparecimento desta doença incapacitante.
A doença de Alzheimer atinge 35 milhões de pessoas em todo o mundo. É uma forma grave e progressiva de demência. Ao fim de algum tempo deixam de conseguir perceber o meio envolvente e de cuidarem de si próprias.
A Organização Mundial da Saude (OMS) calcula que o número duplique nos próximos 20 anos. Um sinal alarmante mas que leva agora uma nova esperança já que os investigadores esperam conseguir viabilizar o teste dentro de cinco anos ao público.