A produção que explora as artes do oculto e a espiritualidade no território de Macau foi a escolha dos membros do júri, composto por elementos de Hong Kong, Taiwan e China. Os realizadores portugueses receberam um prémio final de 25 mil patacas, cerca de 2.400 euros.
Os portugueses contam que a ideia do filme surgiu há cerca de um ano quando Ruka Borges desafiou António Caetano Faria a fazer uma “um trabalho de ficção sobre uma lenda ou um mito urbano de Macau”. Os realizadores optaram por criar, ao invés, um documentário em que era captada “a espiritualidade das pessoas para que pudesse ficar gravado para futuras gerações”.
António Caetano e Ruka Borges residem em Macau e trabalham juntos na produtora local Icon Digital que os ajudou “a fazer este projeto e a lançá-lo com mais qualidade para o mercado de Macau”. Os cineastas pretendem agora continuar a explorar “as histórias diferentes” deste território asiático.
Para além do documentário “No Vazio”, o festival “Indies Macau” contou com a participação do português Nuno Viegas, com a produção “Zhean e Leon” e de uma segunda obra de António Caetano, “RUTZ”.
Veja abaixo o trailer do documentário “No Vazio”.