O grupo Alsaraiva, presidido pelo português Alberto Saraiva, natural da Guarda, detém 430 lojas no Brasil, das quais se destacam os restaurantes de comida árabe Habib's. No total, o grupo emprega 22 mil funcionários.
O grupo Alsaraiva, presidido pelo português Alberto Saraiva, natural da Guarda, detém 430 lojas no Brasil, das quais se destacam os restaurantes de comida árabe Habib's. No total, o grupo emprega 22 mil funcionários.
Alberto Saraiva disse à agência Lusa que “a cadeia Habib's é a maior rede de restaurantes 'fast food' de comida árabe do mundo. O nosso produto principal são as esfihas (um petisco da culinária árabe semelhante à piza) e nós vendemos 680 milhões de unidades em 2012”.
Segundo Alberto Saraiva, a sua vida comercial começou quando – após a morte do pai – teve de tomar conta do negócio da família, uma padaria que tinham aberto em São Paulo. Foi aí que surgiu a sua filosofia para os negócios: “associar qualidade a preços mesmo muito, muito acessíveis”.
Aposta no 'franchising'
Em 1988, Alberto Saraiva abriu o primeiro restaurante Habib´s, em São Paulo, na altura com 20 funcionários. Mais tarde, depois de abrir 18 lojas, o empresário começou a implementar o 'franchising' no seu negócio, o que possibilitou a expansão da rede de 'fast food' de comida árabe por todo o Brasil. “Hoje, 60% dos restaurantes são próprios e 40% são franchising”, esclareceu Alberto Saraiva.
Na área da restauração, o grupo Alsaraiva já possui outras duas redes de 'fast food', uma de comida italiana, chamada Ragazzo, e outra de comida variada, chamada Box30.
Além disso, o grupo é detentor de fábricas próprias de laticínios, panificação e gelados, de um contact center, uma agência de viagens, uma agência de publicidade, um escritório de arquitetura, uma consultora de franquias e uma consultora imobiliária.
Mais 50 lojas ainda este ano
Alberto Saraiva disse à Lusa que, neste momento, a sua prioridade é a expansão do grupo no Brasil, onde prevê abrir cerca de 50 lojas, ainda este ano, “aproveitando a boa fase económica do país”.
No entanto, o empresário não descartou a hipótese de uma possível internacionalização do grupo, mas sublinhou que precisa de parceiros sólidos nos países estrangeiros para expandir o seu negócio.
Quanto a Portugal – país com o qual o empresário mantém fortes relações familiares e de afeto – Alberto Saraiva contou que já houve portugueses interessados nos restaurantes, mas o negócio não chegou a concretizar-se, o que não impede que haja negociações futuras, sublinhou.
Notícia sugerida por Carla Neves