A curta "Os Vivos também Choram", de Basil da Cunha, foi a grande vencedor da 7ª edição do Festival Internacional Next de Bucareste.
A curta-metragem “Os Vivos também Choram”, de Basil da Cunha, foi a grande vencedor da 7ª edição do Festival Internacional Next de Bucareste. O realizador de ascendência portuguesa foi distinguido e homenageado na capital da Roménia pela sua curta-metragem realizada em 2012.
Segundo o site oficial do concurso, o júri nomeou o filme português o grande vencedor do “mais importante festival de curtas-metragens da Roménia”, entre 23 concorrentes de cerca de 15 países diferentes. “De uma forma inteligente, o filme filtra a ficção dramática pelas lentes documentais que tornam a realidade das pessoas e dos locais numa experiência metafísica”, salienta a organização do festival.
Basil da Cunha venceu um prémio no valor de 2.000 euros e um cheque de cerca de 1.500 euros destinado à utilização de serviços de laboratórios digitais para pós-produção, oferecido pela companhia Kodak CineLabs Romania.
“Os Vivos também Choram” conta a história de Zé, um estivador no porto de Lisboa, interpretado pelo ator português José Pedro Gomes, que sonha um dia poder emigrar para a Suécia. O seu desejo está longe de ser cumprido depois de o personagem principal descobrir que a sua mulher utilizou as suas poupanças para comprar uma máquina de lavar roupa.
A última produção de Basil da Cunha já tinha estado em destaque no Festival de Cannes, em 2012, pela Quinzena dos Realizadores. O evento paralelo ao concurso francês principal exibiu a curta-metragem entre outras oito produções internacionais de realizadores independentes.
Com 27 anos, o realizador luso-suíço fez três curtas-metragens, estudou cinema na Escola de Artes e Design de Genebra, tendo realizado no decorrer do curso o filme “A Cotê”, lançado em 2009, que mereceu destaque no festival da cidade de Locarno, na Suíça.
Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes