E se fosse possível transformar as gorduras indesejadas do nosso corpo em energia e, em última instância, em eletricidade? É esta a promessa do cinto "Energy Belt" cujo conceito foi desenvolvido por uma designer holandesa.
E se fosse possível transformar as gorduras indesejadas do nosso corpo em energia e, em última instância, em eletricidade? É esta a promessa do cinto “Energy Belt” cujo conceito foi desenvolvido por uma designer holandesa.
O cinto desenvolvido por Emmy van Roosmalen, apresentado na semana do design holandesa, faz lembrar as máquinas vibratórias que se colocam em redor da cintura e que prometem eliminar as gordurinhas em excesso, mas o seu conceito é muito mais sofisticado.
De acordo com van Roosmalen, citada por vários portais internacionais de tecnologia como o EarthTechling, o dispositivo em causa é capaz de converter as calorias extra em energia química que pode ser, depois, utilizada para alimentar pequenos aparelhos eletrónicos de uso pessoal, como mp3 ou telemóveis.
Para já é apenas um conceito mas, segundo a designer, quando for produzido, este cinto deverá conter protocélulas artificiais que imitam o comportamento das gorduras castanhas que são especialistas na produção de calor, queimando calorias. O aparelho irá, portanto, absorver energia das gorduras brancas e convertê-la em trisosfato de adenosina, capaz de a armazenar.
“Coma o que quiser ao jantar e desista de vez da assinatura do ginásio. O 'Energy Belt' é capaz de cortar os custos da eletricidade e, ao mesmo tempo, cortar o seu peso”, promete van Roosmalen.
A ideia está a ser acolhida com um misto de curiosidade e ceticismo, e, para já, ainda não se sabe quando este produto chegará ao mercado. Apesar das desconfianças, há também quem defenda que poderá ser uma ajuda preciosa na luta contra a obesidade, em particular em países como os EUA, onde é enorme a incidência da doença.
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[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]