Numa análise a esse estudo, publicada recentemente na revista científica, Archives of Internal Medicine pelos cientistas Goutham Rao e Katherine Kirley, os investigadores afirmam que quem utiliza estas tecnologias para controlar a dieta perde, em média, 3,9 quilos por ano comparativamente àqueles que não recorrem à tecnologia para regular a dieta.
Para esta investigação, os cientistas recrutaram 69 adultos obesos ou com excesso de peso, dividindo-os aleatoriamente em dois grupos. Em sessões quinzenais, os elementos dos dois grupos participaram em programas de orientação com nutricionistas, psicólogos e médicos.
Os elementos de um dos grupos receberam 'tablets' com aplicações para registarem o seu consumo de calorias e efetuarem uma dieta mais equilibrada nutricionalmente, resultando numa perda final de peso mais elevada do que o grupo sem acesso à tecnologia, num período de 12 meses.
Além deste registo, os participantes que utilizaram as aplicações para controlar a sua dieta obtiveram resultados positivos logo no início da experiência ao contrário do outro grupo.
Ao fim de três meses, 36% dos participantes do grupo com 'tablets' já tinham perdido pelo menos 5% do seu peso, enquanto no outro grupo, no mesmo período de tempo, nenhum dos elementos tinha alcançado um resultado semelhante.
Os cientistas defendem por isso que a tecnologia pode desempenhar um papel essencial no combate à obesidade, apresentando-se como um método complementar de baixo custo e muito eficaz na gestão de uma dieta.
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