92 reclusos têm vindo a trabalhar em regime aberto na limpeza e manutenção dos espaços verdes dos parques e palácios de Sintra, graças a um protocolo firmado em 2007 entre a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais e a empresa Parques de Sintra Monte d
92 reclusos têm vindo a trabalhar em regime aberto na limpeza e manutenção dos espaços verdes dos parques e palácios de Sintra, graças a um protocolo firmado em 2007 entre a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais e a empresa Parques de Sintra Monte da Lua. 18 ex-presidiários foram mesmo contratados e integrados nos quadros da empresa. Os reclusos procedem à limpeza de matas e caminhos florestais, jardinagem e manutenção dos espaços verdes do Palácio da Pena, do Castelo dos Mouros, do Palácio Monserrate e do Convento dos Capuchos.
Para o diretor geral dos Serviços Prisionais, Rui Sá Gomes, esta iniciativa constitui um importante contributo ao nível da formação e da reinserção dos reclusos na sociedade, em regime aberto. Além disso, “permite a inclusão de gente que por qualquer motivo está presa e tem que cumprir pena. O tempo de reclusão pode e deve ser utilizado não apenas para ócio, para nada fazer, mas em formação e em trabalho efetivo”, disse o responsável à agência Lusa.
Os trabalhos são remunerados com o salário mínimo nacional, ainda que parte desse valor seja canalizado, muitas vezes, para cobrir as indemnizações devidas às vítimas dos crimes praticados pelos presidiários.
Segundo Rui Sá Gomes, esta situação “tem um efeito pedagógico muito grande” e não representa perigo de “fuga”. Até ao momento, nenhum dos reclusos colocados em Sintra procurou evadir-se, garantiu o responsável.