O plano estratégico para o combate deste problema foi adotado em 1999, e desde então, os custos sociais da toxicodependência têm vindo a diminuir.
Com este programa assistiu-se a uma procura acentuada dos centros de atendimento, mas, mesmo assim, os custos para o serviço de saúde foram menores: a despesa global caiu de 168 milhões de euros anuais, em 1999, para 134 milhões/ano, entre 2000 e 2004.
Desta forma, conclui o estudo, observou-se um decréscimo “de cerca de 12% dos custos sociais da toxicodependência, entre 1999 e o período imediatamente posterior (2000-2004)”.
Os motivos que levaram a este comportamento podem explicar-se com as políticas de sensibilização e de redução de danos, como as trocas de seringas, que, segundo a CEGEA, resultaram numa “diminuição verificada no número de toxicodependentes infetados com SIDA ou hepatites B e C, tal como a diminuição do número de mortes prematuras associadas à toxicodependência”.
Também a diminuição do número de pessoas presas por infrações à lei da droga contribuiu para reduzir os custos desta doença.
O consumo de drogas injetáveis sofreu uma queda de 8% entre 1999 e 2005, embora tenha continuado a haver trocas de, em média, 2,5 milhões de seringas por ano (dados de 2002 em diante).