Beber chá pode ajudar a reduzir o risco de sofrer de diabetes tipo 2 ou de outras doenças metabólicas. A conclusão é de um grupo de investigadores suíços, que analisou dados de 50 países.
Beber chá pode ajudar a reduzir o risco de sofrer de diabetes tipo 2 ou de outras doenças metabólicas. A conclusão é de um grupo de investigadores suíços, que analisou dados de 50 países e constatou que a população das nações onde se consume mais chá preto regista menos incidência destes problemas.
De acordo com o estudo, publicado na BMJ Open, o consumo de chá está associado a menores níveis de obesidade e, adiantam os cientistas, o processo de fermentação que transforma o chá verde em chá preto é também capaz de produzir flavonóides complexos com efeitos muito benéficos para a saúde.
Para chegar a estas conclusões, investigadores suíços da Data Mining International, localizada em Genebra, estudaram a relação entre o consumo de chá preto e a prevalência de várias doenças, entre as quais a diabetes tipo 2.
Irlanda, Inglaterra e Turquia mostraram ser os países onde a população mais bebe chá, revelando ser, igualmente, as nações com níveis mais reduzidos de diabetes, contrariamente ao que se verificou, por exemplo, com Brasil, Marrocos e México, avança o Daily Mail.
No entanto, provou a investigação coordenada por Ariel Beresniak, o consumo de chá não mostrou ter uma associação forte com a prevalência de qualquer outra doença entre as patologias estudadas.
Em comunicado, um porta-voz da BJM Open salientou que “os resultados destes estudos são consistentes com estudos bioógicos, fisiológicos e ecológicos anteriores conduzidos acerca do potencial do chá preto na luta contra a diabetes a obesidade”. “Fornecem-nos informação científica valiosa adicional a um nível global”, acrescentou.
De realçar que estas conclusões surgem pouco depois de um estudo realizado na Vanderbuilt University, nos EUA, ter descoberto que aqueles que bebem chá verde três vezes por semana têm uma probabilidade 14% menor de desenvolver um cancro do sistema digestivo, como o Boas Notícias escreveu à data.
Clique AQUI para aceder ao estudo (em inglês).
