Sara Pimenta, investigadora de Engenharia Biomédica da Universidade do Minho, desenvolveu um dispositivo portátil que identifica o tipo de sangue de uma pessoa em apenas cinco minutos.
Sara Pimenta, investigadora de Engenharia Biomédica da Universidade do Minho, desenvolveu um dispositivo portátil que identifica o tipo de sangue de uma pessoa em apenas cinco minutos. Graças a esta criação, a aluna venceu o primeiro prémio na categoria de Mestrado do Fraunhofer Portugal Challenge 2012.O concurso de ideias organizado pelo centro de investigação Fraunhofer AICOS desafiou estudantes e investigadores das universidades portuguesas a apresentarem ideias inovadoras e de utilidade prática com potencial de mercado.
A investigadora da academia minhota foi distinguida pelo desenvolvimento de um dispositivo portátil que identifica o tipo de sangue de uma pessoa em apenas cinco minutos. As técnicas atuais precisam de cerca de meia hora para fazer esta identificação, o que faz com que este aparelho portátil permita salvar vidas em situações de emergência, ao tornar as transfusões de sangue mais seguras.
O trabalho da jovem estudante da Escola de Engenharia da UMinho foi desenvolvido no Centro Algoritmi e sustenta-se num equipamento portátil capaz de identificar e classificar o tipo de sangue de um paciente (sistema ABO-Rh), baseado numa análise espectrofotométrica. O projeto recebeu um prémio de 2000 euros.
“Esta distinção foi uma grande surpresa, não estava à espera de ter passado a primeira, a segunda e a terceira fases até chegar à final. Espero de facto que esta inovação consiga salvas vidas em casos de emergência, essa foi sempre a minha motivação quando parti para o projeto”, refere, em comunicado enviado ao Boas Notícias, Sara Pimenta, de 23 anos, que acaba de iniciar o doutoramento em Engenharia Biomédica na UMinho.
O Prémio foi promovido pelo Fraunhofer AICOS (Research Center for Assistive Information and Communication Solutions), que faz parte da Fraunhofer Gesselchaft, a maior organização europeia de investigação aplicada na área das engenharias, que conta com mais de 20 mil investigadores e um orçamento para Investigação & Desenvolvimento de 1,8 biliões de euros.