A antiga casa de férias de Amália Rodrigues, no Brejão, em Odemira, vai abrir ao público como alojamento turístico. O projeto arranca este sábado com uma cerimónia de apresentação e uma visita à herdade alentejana que pertenceu à fadista.
A antiga casa de férias de Amália Rodrigues, no Brejão, em Odemira, vai abrir ao público como alojamento turístico. O projeto arranca este sábado com uma cerimónia de apresentação e uma visita à herdade alentejana que pertenceu à fadista.
A transformação da residência em local de turismo partiu da fundação que detém o património de Amália, tendo sido orientada “para que toda a gente goste, respeite e considere” a sua memória e procurando, ao mesmo tempo, “a autossustentabilidade financeira” da propriedade, explicou o presidente, João Aguiar, à agência Lusa.
A casa vai passar a estar disponível para arrendamento “como um todo”, com capacidade para seis pessoas, não sendo possível reservar apenas uma das três suítes, esclareceu o responsável.
De acordo com João Aguiar, o valor do arrendamento foi fixado “atendendo à situação do país” e não teve em consideração o facto de a casa ser da fadista, o que tornaria o preço “muito mais alto”. Em época baixa arrendar a casa por uma noite custará 375 euros e, em época alta, 450 euros, informou.
O dirigente revelou ainda que “a decoração e toda a envolvência emanam a 100% da sua proprietária”, o que garante que “vai ser impossível entrar naquela casa e esquecer a quem pertenceu”.
Segundo João Aguiar, o projeto vai contribuir para a “dinamização” do turismo na zona, razão pela qual gostaria que “as autarquias e outras entidades públicas” o apoiassem, melhorando o caminho de acesso à herdade, removendo o lixo deixado pelos veraneantes que por ali passam para aceder à praia da Amália ou colocando iluminações nos caminhos.