Em comunicado enviado ao Boas Notícias, João Maia e Silva, dermatologista do Hospital CUF Descobertas, que disponibiliza esta forma inovadora de diagnóstico, explica que a mesma “permite examinar o interior das lesões sem necessidade de extração de pele, com eficácia do diagnóstico” e de um modo menos agressivo.
“O microscópio é capaz de observar com precisão as lesões na pele em tempo real”, acrescenta o especialista, que esclarece que se trata de “uma lente de aumento com iluminação que examina os nervos da pele, procurando características que indiquem se as alterações são ou não de risco”.
A apresentação do novo método vai ser um dos temas em destaque na conferência mundial promovida pelo centro de dermatologia do hospital português, a realizar no Centro Cultural de Belém, mas haverá outras questões em cima da mesa como o debate das novas descobertas científicas sobre a queratose actínica, a mais comum das lesões pré-malignas da pele.
Em Portugal são descobertos 1.000 novos casos anuais de melanoma maligno, estimando-se que, em termos globais, uma em cada cinco pessoas desenvolva cancro da pele durante a sua vida.
Ao longo dos últimos três anos, o Centro de Dermatologia do Hospital CUF Descobertas atendeu mais de 140 mil pessoas, assistidas pelos 24 profissionais de saúde que compõem a equipa do departamento.