Um grupo de 17.100 escuteiros portugueses que se encontram a participar no Acampamento Nacional de Escuteiros, a decorrer em Castelo Branco, juntou-se, esta madrugada, durante um minuto, para bater o recorde do maior abraço do mundo.
Portugal pode vir a entrar, brevemente, no Livro dos Recordes do Guinness depois de um grupo de 17.100 escuteiros portugueses que se encontram a participar no Acampamento Nacional de Escuteiros, a decorrer em Castelo Branco, se ter juntado, esta madrugada, durante um minuto, para bater o recorde do maior abraço do mundo.
Após um primeiro ensaio que teve lugar minutos antes do grande momento, milhares de participantes uniram-se num abraço que foi fotografado e filmado às 00.30h desta sexta-feira e que vai agora ser enviado para o Livro dos Recordes, acompanhado pela lista de todos os elementos que integraram a ação para ser validado.
Em declarações à agência Lusa, Sérgio Mouta, membro da organização do Acampamento Nacional de Escuteiros (Acanac), revelou que a resposta é esperada “no prazo de quatro semanas e meia”, esperando os portugueses bater o atual recorde de 10.554 pessoas abraçadas. A iniciativa pretende sensibilizar “para a paz, o amor e os afetos”.
A ideia nasceu quando dois jovens de 19 anos participantes no Acanac, Duarte Pinho e Diogo Rodrigues, começaram a distribuir “abraços gratuitos” em Famalicão em 2011. Segundo Duarte Pinho, a campanha acabou por ganhar “maiores proporções”, repetiu-se em várias cidades e, “em conversa com os chefes escuteiros, decidiu-se tentar bater o recorde no acampamento”.
De acordo com Diogo Rodrigues, o outro mentor da iniciativa, os dois já tinham enviado registos de uma primeira tentativa “há dois meses”, mas as provas “acabaram por não ser validadas porque, no momento do abraço, algumas pessoas saíram”. Desta vez, porém, todos esperam que seja “estabelecido novo recorde”, garantiu.
O Corpo Nacional de Escutas (CNE) organiza, até sábado, o maior acampamento de sempre, que reúne 17.100 pessoas durante uma semana no Monte Trigo, concelho de Idanha-a-Nova.