Segundo investigadores da Universidade de Vila Real, a população de borboleta azul na região do Alvão está a aumentar. A espécie está a ser estudada pelos especialistas há quatro anos que consideram que as populações locais estão agora mais sensibili
Segundo investigadores da Universidade de Vila Real, a população de borboleta azul na região do Alvão está a aumentar. A espécie está a ser estudada pelos especialistas há quatro anos que consideram que as populações locais estão agora mais sensibilizadas para a necessidade de preservação desta espécie. A borboleta azul, Maculinea alcon, é uma das espécies mais emblemáticas do Parque Natural do Alvão (PNA). Existem seis colónias no Alvão e em muitos países do centro e norte da Europa é uma espécie considerada ameaçada.
De acordo com Paula Seixas Arnaldo que participa no estudo, a densidade populacional deste lepidóptero nos últimos quatro anos passou de 400 para 1400 indivíduos em período de voo.
O lameiro que acolhe a maior colónia portuguesa da borboleta azul encontra-se junto da aldeia de Lamas de Olo, no cimo da serra do Alvão. “Os habitantes de Lamas de Olo já sabem que nas suas redondezas há uma borboleta que tem que ser conservada. Estamos a tentar convencê-los que há, pelo menos, um mês no ano em que não deve entrar o gado naquele lameiro”, salientou Paula Seixas Arnaldo.
A mesma responsável referiu à agência Lusa que é possível as pessoas e esta espécie poderem coabitar. “Havendo alguns cuidados mínimos há toda a possibilidade da borboleta não desaparecer e de não causar qualquer transtorno aos residentes do PNA”, concluiu a especialista.
[Notícia sugerida pela utilizadora Raquel Baêta]