Uma equipa de astrónomos do ESO, Observatório Europeu do Sul, conseguiu seguir num dos telescópios que compõem o Very Large Telescope do ESO (VLT) o movimento de um exoplaneta, à medida que se move de um lado da sua estrela hospedeira para outro.
[Imagem © ESO/L. Calçada]
Uma equipa de astrónomos do ESO, Observatório Europeu do Sul, conseguiu seguir num dos telescópios que compõem o Very Large Telescope do ESO (VLT) o movimento de um exoplaneta, à medida que se move de um lado da sua estrela hospedeira para outro.
De acordo com comunicado veiculado pelo ESO, os cientistas pensam que este objeto se pode ter formado de modo semelhante aos planetas gigantes do Sistema Solar. Uma vez que a estrela é bastante jovem, esta descoberta mostra que planetas gigantes gasosos podem formar-se no interior de discos em apenas alguns milhões de anos, uma escala de tempo curta em termos cósmicos.
Com apenas 12 milhões de anos, ou seja menos que três milésimas da idade do Sol, Beta Pictoris tem 75% mais massa que a nossa estrela. Situada a cerca de 60 anos-luz de distância, na direção da constelação de Pictor, este objeto é um dos exemplos mais conhecidos de uma estrela rodeada por um disco de poeiras e restos de matéria.
Os astrónomos já identificaram mais de 450 exoplanetas até ao momento, ou seja, planetas em movimento fora do nosso sistema solar.
“As imagens diretas recentes de exoplanetas – muitas obtidas pelo VLT – ilustram bem a diversidade dos sistemas planetários,” diz o astrónomo Lagrange citado pelo ESO.
“Entre todos eles, o caso de Beta Pictoris b é o mais promissor no sentido de poder ser um planeta que se formou de modo muito semelhante aos planetas gigantes do nosso Sistema Solar”.
[Imagem © ESO/L. Calçada]
Uma equipa de astrónomos do ESO, Observatório Europeu do Sul, conseguiu seguir num dos telescópios que compõem o Very Large Telescope do ESO (VLT) o movimento de um exoplaneta, à medida que se move de um lado da sua estrela hospedeira para outro.
De acordo com comunicado veiculado pelo ESO, os cientistas pensam que este objeto se pode ter formado de modo semelhante aos planetas gigantes do Sistema Solar. Uma vez que a estrela é bastante jovem, esta descoberta mostra que planetas gigantes gasosos podem formar-se no interior de discos em apenas alguns milhões de anos, uma escala de tempo curta em termos cósmicos.
Com apenas 12 milhões de anos, ou seja menos que três milésimas da idade do Sol, Beta Pictoris tem 75% mais massa que a nossa estrela. Situada a cerca de 60 anos-luz de distância, na direção da constelação de Pictor, este objeto é um dos exemplos mais conhecidos de uma estrela rodeada por um disco de poeiras e restos de matéria.
Os astrónomos já identificaram mais de 450 exoplanetas até ao momento, ou seja, planetas em movimento fora do nosso sistema solar.
“As imagens diretas recentes de exoplanetas – muitas obtidas pelo VLT – ilustram bem a diversidade dos sistemas planetários,” diz o astrónomo Lagrange citado pelo ESO.
“Entre todos eles, o caso de Beta Pictoris b é o mais promissor no sentido de poder ser um planeta que se formou de modo muito semelhante aos planetas gigantes do nosso Sistema Solar”.