Embora haja preocupações acrescidas face ao impacto da crise económica sobre a estabilidade das famílias e consequente vulnerabilidade das crianças, Pedro Oliveira, do Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil da OIT, ressalva que Portugal foi pioneiro no reconhecimento do problema no seio da Europa Ocidental.
Embora isolado em algumas regiões do país, sobretudo na agricultura e em algumas comunidades ciganas, Portugal reagiu de forma “muito forte” ao problema, refere Pedro Oliveira à agência Lusa.
“O poder público, os empregadores e os próprios trabalhadores estiveram muito envolvidos no processo de busca de alternativa a essa situação”, acrescenta o responsável.