Foram 39 as mulheres italianas que mantêm uma relação amorosa com padres da igreja católica que assinaram uma carta aberta dirigida ao Papa Bento XVI a pedir o fim do celibato. Na carta as signatárias argumentam que também um padre "precisa de viver
Foram 39 as mulheres italianas que mantêm uma relação amorosa com padres da igreja católica que assinaram uma carta aberta dirigida ao Papa Bento XVI a pedir o fim do celibato. Na carta as signatárias argumentam que também um padre “precisa de viver com os outros seres humanos, experimentar sentimentos, amar e ser amado”.A carta foi publicada em março no site ildialogo.org que promove o diálogo sobre este tema tabu. Foi agora divulgada publicamente depois de o site Global Post ter falado com algumas das poucas signatárias que assinaram a carta agora difundida por inúmeros meios de comunicação social.
Stefania Solomone, 42 anos e administrativa, vive em Roma onde se apaixonou por um padre com quem conviveu durante cinco anos. Afirma que muitas destas paixões são apenas platónicas. Quando o padre admitiu que a amava, pôr fim à relação afastando-se de Stefania.
Stefania fala da injustiça que sentiu quando teve de se afastar por causa do “sentimento de vergonha” sentido pelo padre.
O Vaticano já fez saber que não se irá pronunciar sobre a carta. “Não interessa, para ser honesta. Eles têm muito com que se preocupar neste momento. O importante é que se chamou a atenção para este problema”, concluiu Stefania.