O papel das mulheres na Igreja tem suscitado muito debate e controvérsia. Em 2002, sete mulheres católicas romanas foram imediatamente excomungadas pela Igreja, após terem sido ordenadas extra-oficialmente como sacerdotisas.
No entanto, alguns católicos acreditam que a reforma é necessária para reverter a diminuição do número de fiéis e recuperar a influência da Igreja. É o caso de um bispo austríaco que, de acordo com a BBC Brasil, disse esta semana que a Igreja deve considerar a eventual ordenação de mulheres.
A italiana Maria Longhitano sempre quis ser sacerdotisa e não se conforma com o facto de o Vaticano impedir que as mulheres possam cumprir sua vocação. Por isso, espera que a sua ordenação como sacerdotisa incite o debate entre os católicos sobre a modernização da Igreja.
O movimento Vétero-Católico – ao qual pertence Longhitano – rompeu com o Vaticano no século XIX, por discordar do dogma da Imaculada Concepção e da Infalibilidade Papal. O movimento anglicano considera questões como as relações homossexuais e a contracepção algo pessoal e permitem a nomeação de mulheres como sacerdotisas desde 1996.