Até ao momento, eram várias as provas recolhidas por diversos biólogos de todo o mundo que confirmavam o pilar da teoria da evolução de Darwin. No entanto, estava ainda em causa determinar se a herança genética da humanidade teria surgido de um único antepassado remoto comum (universal common ancestor – UCA), ou se a vida ter-se-á expandido de forma independente a partir de um número indeterminado de ancestrais.
O bioquímico e principal autor do estudo agora revelado, Douglas Theobald, recorreu a rigorosas fórmulas estatísticas cujos resultados indicam que a probabilidade de existir um único antepassado comum é 102.860 superior à da hipótese dos vários ancestrais.
Para chegar a estas conclusões, o investigador da Universidade de Brandeis (Massachussets, EUA) selecionou 23 proteínas comuns a todo o espetro taxonómico, cujas estruturas diferem de umas espécies para outras. As proteínas escolhidas provêm de 12 espécies diferentes, quatro por cada um dos chamdos super-reinos da biologia: Bacteria, Archaea e Eukariota.